Mise-en-scène da peça de Matéi Visniec (Desvãos Cioran ou Mansarda em Paris com vista para a morte) pela companhia francesa Papierthêatre.
Direção: Alain Lecucq
Resumo: Saindo da Editions Gallimard um dia, o filósofo Emil Cioran se dá conta de que esqueceu o caminho para sua casa. É o ponto de partida desta peça, que segua a errância de um grande filósofo romeno de expressão francesa a partir do momento em que ele começa a perder a memória. Durante vários dias, Emil Cioran perambula por Paris, vai à Gare de l’Est para esperar o Expresso Oriente, à prefeitura para que carimbem seu documento de apátrida, encontra diversos personagens insólitos como a Dama das migalhas ou o Cego do telescópio. Ele, o filósofo que cultivou sua lucidez e o niilismo, que demoliu em seus livros todas as ideias suscetíveis de salvar o Homem, ele, o teórico do suicídio como único horizonte que torna a vida suportável, se dirige em direção à morte aspirado pela perda de sua memória (do site da companhia)
Resenha do livro: “Quando a memória sai de cena”
“Uma homenagem subjetiva…” (Matéi Visniec)